21/10/2007

Catarse

Resumo:
O condutor passou a 1a rotunda e virou à direita; passou a 2a rotunda e virou à direita; passou a 3a rotunda e virou à direita,...
O conteúdo deste resumo pode ganhar outros contornos...
Resumo em 2a versão:
O condutor tinha cadastro, estava ligado à máfia; andava às voltas pelas várias rotundas, virando sempre à direita para, inevitavelmente, acabar no mesmo sítio. Estava a tentar distrair a polícia, enquanto fazia tempo para ir recolher o chefe, na rua junto à 1a rotunda...
Vou pegar nesta história mirabulante para fazer um paralelismo absurdo (neste momento já não sei o resultado da soma: 1+1):
Algo aparentemente banal, pode assumir contornos totalmente diferentes.
Se eu digo: "quero-te". Tu podes não saber o porquê. E fazer conjecturas indevidas, sentires que te quero mesmo, ou que só te quero bem,...
Mas se eu disser: quero-te, porque sei que me preenches como ninguém; porque esta história jamais poderá acabar assim; porque há coisas que, simplesmente, não podem acabar. Porque há finais que não se podem escrever...
NÃO SEI ESCOLHER PALAVRAS. JÁ QUIS TANTAS VEZES VOLTAR ATRÁS, MAS O MEU REGRESSO AO PASSADO NUNCA FOI BEM SUCEDIDO... NUNCA ME HEI-DE ARREPENDER DE NENHUMA DAS PALAVRAS QUE TE DISSE (arrependo-me das que silenciei em mim), PORQUE AS DISSE SEM PENSAR.DISSE-AS SÓ PORQUE AS SENTI. E SINTO. E SEI QUE HÁS-DE ENTENDER O QUE SINTO, SENTINDO O MESMO QUE EU. QUE FOI QUASE PERFEITO (nada é perfeito), QUE AINDA PODE SER PERFEITO. E QUE VAI SER PERFEITO. POR TUDO O QUE ESCREVEMOS EM CONJUNTO, POR CADA MOMENTO, POR MAIS INSIGNIFICANTE QUE TIVESSE SIDO, POR CADA SORRISO QUE ME OFERECESTE, POR CADA LÁGRIMA QUE ME DEIXASTE VERTER. POR TUDO, POR EXISTIRES. ISTO NÃO É NADA, NÃO FOI NADA... TU E EU, JUNTOS, SOMOS MUITO MAIS.
NÃO SEI ESCREVER, NÃO QUERO, NÃO POSSO, RECUSO-ME A DIZER FIM.

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