18/10/2007

Tesourinhos deprimentes

Vai virar rotina post madrugador às sextas. Hoje com mais tempo, ainda que bem contadinho. Um dos agentes 007 está prestes a infiltrar-se. Live from balcony, com o Kitty já por cá (anda a abusar tremendamente. Não percebo, sempre gostei destes abusos de confiança...) Há balões vermelhos espalhados pela praceta(?)
Post dedicado ao saudosismo (sim, sou portuguesa. Mas acima de tudo, sou mesmo assim). Final da noite de ontem, abre-se uma das caixinhas das surpresas, onde guardo recordações de tudo e mais alguma coisa. Ia só à procura de um porta-chaves, que o meu foi-se. Acabei por ficar a arrumar aquilo durante eternidades... Tenho:
- Bilhetes de cinema, teatro, futebol, concertos, queima, latada, festas;
- Cartões com nºs de telefone;
- Bilhetinhos em post-it;
- Cartas e postais;
- Balões (!), papéis de rebuçados (!), pulseiras;
- Chaves (cartões) de quartos de hotel;
- Uma moeda de 1 cêntimo;
- Rosas secas;
- A ponta de uma narguilla (!);
- A etiqueta de um urso de peluche (!);
- 1 caderninho de notas com frases marcantes ditas em conversas de alucinar;
- Factura de 1 jantar (que felizmente não paguei!)
- 1 texto meu que virou música, escrito há mais de 8 anos…
Vou parar por aqui… Havia mais, mas chega.Tanto tempo volvido; um simples bilhete (ou outro dos supracitados) leva-me ao sítio, dia, hora, de um acontecimento que me há-de marcar para sempre. A melhor parte é saber que a minha vida já dava um filme... mas fica mais barato ter um blogue!
E não encontrei o porta-chaves!
Um à parte... Porque é que os power points do Al Gore dão direito a Nobel, e o meu não? Também sei pôr corzinhas e imagens de degelos e ursos polares (é só pedirem)

Inicia-se hoje a mini rubrica das grandes frases, nem sempre de grandes pensadores, mas cheias de grandes intenções, para que se possa dar ao post um desfecho condicente com o conteúdo (modéstia...)

3 por dia nem sabes o bem que te fazia:

"É precisamente por não te pareceres com ninguém, que gostaria de te encontrar sempre... em toda a parte..." Hugo Pratt, A Balada do Mar Salgado.

"Talvez um dia os gatos falem; e aí, sentir-nos-emos menos sós" Autoria conjunta (?) Ilse Losa e miudinha de 6º ano

"Há dois tipos de pessoas realmente fascinantes: os que sabem tudo e os que tudo ignoram." Oscar Wilde



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