Celebras o início do ano? Ou o final do ano?
Choras do que deves rir? Ou ris-te daquilo que deve fazer-te chorar?
Sabes muito sobre tudo? Ou sabes nada sobre coisa nenhuma?
Entregas-te? Ou foges?
Reconheces-te a ti próprio? Ou acordas a achar que o teu cabelo é de outra pessoa (que eventualmente teria caído na tua cama)
Sentes falta do que já não tens? Ou daquilo que nunca chegaste a ter?
Planeias? Ou gostas mais do deixa andar?
Há um meio termo?
Choras do que deves rir? Ou ris-te daquilo que deve fazer-te chorar?
Sabes muito sobre tudo? Ou sabes nada sobre coisa nenhuma?
Entregas-te? Ou foges?
Reconheces-te a ti próprio? Ou acordas a achar que o teu cabelo é de outra pessoa (que eventualmente teria caído na tua cama)
Sentes falta do que já não tens? Ou daquilo que nunca chegaste a ter?
Planeias? Ou gostas mais do deixa andar?
Há um meio termo?
Não peço respostas que não me possam dar.
Há lições que nos são pregadas quando somos putos, e que devem ficar para a vida. Uma delas é: “Não confies em estranhos!” (esta eu esqueci durante cerca de 80 minutos, no tal do hair stylist que me fez voltar à infância…Naive, yet so…)
Escrevi, aos 19: “Os acasos são coincidências desleais. Ou então, são óptimos acasos”. Agora há mais sensatez: “Não há acasos”. Nós criamo-los, como forma de justificar o resto do plano, na tentativa de disfarçar ao máximo que há uma intenção, um objectivo.
Até que um dia, esquecemo-nos do acaso criado… e é irremediável; então aí, engendra-se a ideia da coincidência. Prático, seguro, fácil e cómodo – um tetra-pak
O primeiro aplauso do dia vai para a RTP, que deve achar que somos todos uns tansos de primeira: 19h e qualquer coisa (já de noite, pois claro), transmitem um directo, de Portugal Continental, em plena luz do dia. Foi no Entroncamento? Não Sr.
Segunda incursão alegre ao correio, em dias consecutivo! Definitivamente, vou passar a fazer mais choradinho no blogue. Se dá para o correio, pode ser que dê para outras coisas.
Não há cenários perfeitos, famílias perfeitas, amores loucos sem lacunas. Há uma serenidade inabalável, apenas aparente. Todos temos os nossos fantasmas. Porque somos todos humanos.
Pedido de divulgação (com todo o gosto): dêm aqui um clique.
1 comentário:
1- celebro sempre inícios 2- tento rir-me do que me faz chorar 3- Acho que não sei muito sobre muita coisa 4- entrego-me 4 - conheço-me a mim próprio, mas gosto de sentir outro cabelo na minha cama 5- Sinto a tua falta, sinto falta de mais dinheiro na conta, de mais horas a dormir, da sopa da minha mãe,da feijoada à brasileira... não de coisas que nunca cheguei a ter. Não me lembro das outras perguntas!
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